Livreto Celebrativo | Posse do Mons. Miguel Lima na Paróquia São Padre Pio

LIVRETO CELEBRATIVO
POSSE DO MONS. MIGUEL LIMA
NA PARÓQUIA DE SÃO PADRE PIO
PRESIDIDA POR DOM MAIKON MAGNO

Paróquia de São Padre Pio - 19.08.2025

ITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 53, 6. 8)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Olhai, ó Deus, que sois a nossa proteção, vede a face do eleito, vosso Ungido! Na verdade, um só dia em vosso templo vale mais do que milhares fora dele! 

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
O povo responde:
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

LEITURA DA PROVISÃO

O bispo convida a todos para se sentarem, para que seja lida por um diácono ou sacerdote designado a provisão canônica.

O bispo se senta e recebe a mitra.

 
DIOECESIS LEIRIENSIS-FATIMENSIS
_____________

DOM MAIKON MAGNO
POR MERCÊ DE DEUS E DA SÉ APOSTÓLICA
TITULI DI AULONA
PREFEITO DO DICASTÉRIO PARA CULTO DIVINO E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS E MESTRE DAS CELEBRAÇÕES PONTIFÍCIAS
BISPO DIOCESANO DLEIRIA-FÁTIMA

PROVISÃO CANÔNICA
001/2025

Aos diletos filhos espalhados por todo o nosso território diocesano, em especial, o Rev.mo Mons. Miguel Lima, saúde e paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Cumprindo fielmente os preceitos estabelecidos pelo venerando Código de Direito Canônico, e considerando, com solicitude pastoral, as necessidades emergentes desta Diocese de Leiria-Fátima, desejando prover com prudência e zelo ao bem espiritual dos fiéis da Paróquia de São Padre Pio, havemos por bem NOMEAR o Reverendíssimo Monsenhor Miguel Lima para o ofício de Pároco da Paróquia São Padre Piocom todas as obrigações e faculdades inerentes a tão nobre e sagrado encargo, conforme o direito da Santa Igreja.

Confiando-lhe o cuidado e o pastoreio do povo de Deus que lhe será confiado, determinamos que o mesmo Reverendíssimo proceda com diligência e espírito eclesial ao fiel cumprimento dos deveres próprios do múnus paroquial, nomeadamente:

1. Proclamar, com fidelidade e clareza, a Palavra de Deus, empenhando-se em oferecer aos fiéis uma sólida formação na fé católica, quer por meio de homilias inspiradas e bem preparadas, quer através de momentos de catequese sistemática e evangelização contínua;

2. Fazer da Santíssima Eucaristia o verdadeiro centro da vida comunitária paroquial, promovendo a participação ativa, consciente e frutuosa dos fiéis nas celebrações litúrgicas, segundo o espírito da reforma conciliar;

3. Zelar, com esmero, pela administração diligente dos Sacramentos, incentivando a oração pessoal, familiar e comunitária, e cuidando da sagrada Liturgia com dignidade, reverência e fidelidade às normas litúrgicas em vigor;

4. Promover a vida litúrgica da Paróquia com especial atenção à preparação das celebrações, evitando abusos e garantindo que tudo quanto se realize no altar do Senhor reflita a beleza, a sacralidade e a fé da Igreja;

5. Exercer o ofício de Bom Pastor com espírito de caridade e prudência, buscando conhecer, acompanhar e orientar os seus paroquianos, especialmente os mais pobres, os enfermos e os que se encontram em situações de sofrimento, sendo-lhes presença viva do Cristo Pastor;

6. Reconhecer o lugar e a missão dos fiéis leigos na vida eclesial, incentivando os movimentos, associações e grupos existentes, favorecendo uma vivência plena da sinodalidade e da corresponsabilidade eclesial, em estreita comunhão com o Bispo, o presbitério e toda a Igreja particular;

7. Representar juridicamente a Paróquia em todos os assuntos civis e canónicos que a ela digam respeito, bem como administrar com prudência, honestidade e transparência os bens temporais confiados à comunidade;

8. Aplicar as Missas pelo povo a si confiado, conforme o preceito canónico, e manter os fiéis devidamente informados sobre a vida pastoral, espiritual e administrativa da paróquia;

9. Cumprir com diligência todas as disposições emanadas desta Sé Diocesana, bem como as normas universais da Igreja, no exercício do seu ofício, sempre em espírito de obediência e fidelidade à missão recebida.

Determinamos que esta nossa Provisão seja lida publicamente e com solenidade durante a Celebração de Posse Canônica, que deverá ocorrer no contexto de uma Santa Missa, com a presença significativa dos fiéis da comunidade paroquial. Esta celebração poderá ser presidida por Nós mesmos, por um Delegado Episcopal, ou por outro presbítero por Nós devidamente designado.

A cerimônia deverá ser registrada em ata própria, a qual será assinada pelas autoridades eclesiásticas presentes e arquivada nos arquivos oficiais da Cúria Diocesana, devendo uma cópia ser conservada igualmente no arquivo paroquial, conforme as normas vigentes.

Esta Provisão entra em vigor na data de sua leitura pública e permanecerá válida até que se determine o contrário por ato formal desta mesma Diocese. Ficam revogadas todas as disposições em contrário.

Confiamos o novo Pároco, e toda a sua missão nesta amada porção do rebanho do Senhor, à poderosa intercessão da Santíssima Virgem Maria, Senhora do Rosário de Fátima, para que o acompanhe, proteja e inspire, e à guarda do Glorioso São José, Patrono da Igreja Universal, para que o fortaleça no cumprimento fiel de seu ministério sacerdotal.

Dado e Passado em Portugal, na Cúria Diocesana, ao décimo nono dia do mês de Julho, do ano Santo Jubilar de dois mil e vinte e cinco.

Em Cristo Jesus,
✠ Maikon Magno
Tituli di Aulona 
Bispo Diocesano 

PROFISSÃO DE FÉ E JURAMENTO DE FIDELIDADE

O novo Pároco, diante do bispo, faz a sua profissão de fé e juramento de  fidelidade. 

O diácono ou o sacerdote responsável pelo Livro dos Evangelhos permanece à direita do Pároco, para que este possa tocar o Livro durante o juramento de fidelidade.

Eu, Mons. Miguel Lima, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber: 
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém. 

Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.

Eu, Mons. Miguel Lima, ao assumir o ofício de Pároco, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos. 

Terminada a profissão de fé e fidelidade, o bispo de pé prossegue com o ato penitencial.

ATO PENITENCIAL

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos e irmãs,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras,
atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa,
Em seguida, continuam:
E peço à Virgem Maria,
aos Anjos e Santos
e a vós, irmãos e irmãs,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;
Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas que superam todo desejo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Jz 6, 11-24a)

O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados:
Leitor: Leitura do Livro dos Juízes

Naqueles dias, veio o anjo do Senhor e sentou-se debaixo de um carvalho que havia em Efra, e pertencia a Joás, da família de Abiezer. Gedeão, seu filho, estava sacudindo e limpando o trigo na eira, para o esconder dos madianitas, quando o anjo do Senhor lhe apareceu e disse: “O Senhor está contigo, valente guerreiro!” Gedeão respondeu: “Se o Senhor está conosco, peço-te, Senhor, que me digas por que nos aconteceu tudo isto? Onde estão aquelas tuas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: ‘O Senhor nos tirou do Egito?’ Mas agora o Senhor nos abandonou e nos entregou nas mãos dos madianitas”. Então o Senhor voltou-se para ele e disse: “Vai, e com essa força que tens livra Israel da mão dos madianitas. Sou eu que te envio”. Gedeão replicou-lhe: “Dize-me, te peço, meu Senhor, como poderei eu libertar Israel? Minha família é a mais humilde de Manassés, e eu sou o último na casa de meu pai”. O Senhor lhe respondeu: “Eu estarei contigo, e tu derrotarás os madianitas como se fossem um só homem”. E Gedeão prosseguiu: “Se achei graça diante de ti, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo. Não te afastes daqui, até que eu volte, com uma oferenda para te apresentar”. E o Senhor respondeu: “Ficarei aqui até voltares”. Gedeão retirou-se, preparou um cabrito e, com uma medida de farinha, fez pães ázimos. Pôs a carne num cesto e o caldo numa vasilha, levou tudo para debaixo do carvalho e lhe apresentou. O anjo do Senhor lhe disse: “Toma a carne e os pães ázimos, coloca-os sobre esta pedra e derrama por cima o caldo”. E Gedeão assim fez. O anjo do Senhor estendeu a ponta da vara que tinha na mão e tocou na carne e nos pães ázimos. Levantou-se então um fogo da pedra e consumiu a carne e os pães. E o anjo do Senhor desapareceu da sua vista. Percebendo que era o anjo do Senhor, Gedeão exclamou: “Ai de mim, Senhor Deus, porque vi o anjo do Senhor face a face!” Mas o Senhor lhe disse: “A paz esteja contigo, não tenhas medo: não morrerás!” Então Gedeão construiu ali mesmo um altar ao Senhor e o chamou: “O Senhor é paz”.

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 84(85), 9. 11-12. 13-14 (R. 9b))

. O Senhor anunciará a paz para o seu povo.


—  Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar. A paz para o seu povo e seus amigos, para os que voltam ao Senhor seu coração. .


— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. .


— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus. .


ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

Terminada a segunda leitura (ou o Salmo Responsorial), estando todos sentados. 

O novo Pároco se coloca de joelhos diante do bispo. 

O Diácono, ou sacerdote, que entrou com o Livro dos Evangelhos toma solenemente o Livro que esta sobre o altar e entrega ao bispo. 

O bispo entrega o Livro dos Evangelhos ao novo Pároco, dizendo:
Pres.: Recebe este Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro. Transforma em fé viva o que lês, ensina aquilo que crês e procura realizar o que ensinas.

Pároco: Dai-me a vossa bênção.
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Pároco: Amém.

O Pároco fica de pé, tendo o Livro dos Evangelhos em suas mãos e sendo ladeado por dois ministros com velas.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(2Cor 8, 9)
ALELUIA, ALELUIA! 

— Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza.  .

ALELUIA, ALELUIA!
EVANGELHO
(Mt 19, 23-30)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
℣.: 
Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros”.
℣.: Palavra da Salvação. 
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS 

Terminada a homilia, o bispo se senta, recebe a mitra e o báculo (caso não tenha feito uso durante a homilia). 

O novo Pároco se coloca diante do bispo. 

Pres.: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito que prometeste na ordenação. Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem Episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Pároco: Quero! 

Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo para louvor e glória de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja? 
Pároco: Quero! 

Pres.: Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com Ele consagrado a Deus para a salvação dos homens? 
Pároco: Quero! 

Pres.: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da Palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica? 
Pároco: Quero com a Graça de Deus!

O bispo recebe o báculo. 

O novo Pároco se aproxima do bispo, se ajoelha e põe suas mãos postas entre as do bispo. 

Pres.: Prometes reverência e obediência a mim e aos meus sucessores? 
Pároco: Prometo! 

Pres.: Deus, que inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição. 
Pároco: Amém!

ENTREGA DE SÍMBOLOS E/OU OBJETOS LITÚRGICOS REPRESENTANDO O MINISTÉRIO ASSUMIDO

Pelo corredor central entram os símbolos e/ou objetos litúrgicos que representam o ministério assumido. 

Os responsáveis, todos juntos, entram até o meio da igreja. A partir daí entra um por vez. 
Sendo que o próximo continua a caminhada somente quando o símbolo e/ou objeto litúrgico anterior já tenha sido entregue.

Entrada e entrega das chaves da igreja: 
Pres: Recebe as chaves da igreja e cuida da parte do povo de Deus que te é confiada. Desempenha com verdadeira caridade e contínua alegria a missão de Pároco, 
procurando em tudo agradar a Cristo,  o Bom Pastor, do qual foste constituído ministro.

Entrada e entrega do óleo dos catecúmenos: 
Pres: Recebe o óleo que será utilizado no Batismo dos novos filhos de Deus. Cuida para que a vida divina recebida neste sacramento cresça e se desenvolva sempre mais no coração dos fiéis. 

Entrada e entrega da chave do sacrário:
Pres: Lembra-te de que a Eucaristia é ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, recebe a chave do sacrário e zela com todo o cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida desta Paróquia.

Entrada e entrega da estola roxa:
Pres: Recebe a estola roxa, veste usual para a administração do Sacramento da Penitência. Sê zeloso nesse ministério e distribui aos pecadores as riquezas da misericórdia infinita do Senhor.

DECLARAÇÃO SOLENE DE EMPOSSADO COMO PÁROCO E SAUDAÇÃO AO BISPO

Pres: Eu, Dom Maikon Magno, Bispo Diocesano da Diocese de Leiria-Fátimadeclaro solenemente empossado como Pároco da Paróquia São Padre Pio, o Reverendíssimo Senhor, Mons. Miguel Lima.

ACOLHIDA DO PÁROCO

Pres: A paz esteja contigo.
Pároco: O amor de Cristo nos uniu.

O bispo saúda o novo pároco.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.

Coloca o cálice sobre o corporal. 

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Ó Deus, nós vos apresentamos as nossas oferendas e trocamos convosco os nossos dons: oferecendo-vos o que nos destes, esperamos receber-vos em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
℟.: Amém.

PREFÁCIO COMUM III
(Louvor a Deus pela criação e salvação do gênero humano)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
O povo:
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta: 
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
O povo:
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio. 
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Unidos no amor, celebramos a sua morte; vivendo a fé, proclamamos a sua ressurreição e, com firme esperança, aguardamos a sua vinda na glória. Por isso, vos louvamos com os Anjos e todos os Santos, cantando (dizendo) sem cessar a uma só voz:

SANTO

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo: 
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade. Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, 
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e  o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé!
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C:  Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa João Paulo, com o nosso Bispo Diocesano Maikon Magno, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149

2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho. 

DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer;
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um sinal de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez: 
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio; e reverentemente comunga o Corpo de Cristo,
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO 
(Cf. Sl 129, 7)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: No Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Unidos a Cristo por este sacramento, humildemente imploramos vossa clemência, Senhor, para que, a ele configurados na terra, mereçamos participar de sua glória no céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
LEITURA DA ATA DE POSSE

Chanceler ou sacerdote: Aos Décimo nono dia do mês de agosto, mês das vocações, do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e vinte e cinco, celebrando a Santa Igreja o Ano Jubilar, na igreja paroquial dedicada a São Padre Pio, situada no território da Diocese de Leiria-Fátima, pertencente ao Arciprestado de Leiria, pelas dezenove horas, teve lugar a solene celebração Eucarística de Posse Canônica do novo Pároco, o Reverendíssimo Mons. Miguel Lima. A Santa Missa foi presidida por Sua Excelência Reverendíssima, Dom Maikon Magno, Bispo Diocesano de Leiria-Fátima, com a piedosa e numerosa participação dos fiéis da Paróquia de São Padre Pio, de outras comunidades da região, de religiosos e religiosas, além de diversos presbíteros do Clero diocesano, manifestando-se visivelmente a comunhão eclesial. O Reverendíssimo Mons. Miguel Lima foi nomeado para o ofício de Pároco em 28 de julho de 2025, conforme consta em Provisão Canônica legitimamente expedida pela Cúria Diocesana de Leiria-Fátima, sob a autoridade de Dom Gregory, antigo Bispo desta Diocese, conforme o cân. 522 do Código de Direito Canônico, sendo-lhe confiado o múnus paroquial por tempo indeterminado. Logo após o Rito Inicial, Sua Excelência Reverendíssima, Dom Maikon Magno, Bispo Diocesano de Leiria-Fátima procedeu à leitura solene da Provisão Canônica, dando ciência à assembleia da nomeação do novo Pároco. Seguiu-se a Liturgia da Palavra, na qual o Rev.mo Mons. Miguel Lima, após receber das mãos do Bispo o Evangeliário, proclamou com zelo e reverência o Santo Evangelho, recordando-se, com profundidade e simbolismo, da missão essencial do sacerdote: o anúncio fiel da Palavra de Deus. Durante a homilia, Dom Maikon Magno exortou os fiéis acerca das responsabilidades inerentes ao ministério paroquial, sublinhando a necessidade da mútua colaboração entre pastor e rebanho, na edificação do Reino de Deus, particularmente neste tempo de graça jubilar, propício à renovação espiritual e pastoral da Diocese. Após a homilia, o novo Pároco renovou publicamente as Promessas Sacerdotais, manifestando, diante do seu Bispo e do povo a si confiado, o firme propósito de servir com fidelidade, generosidade e amor ao ministério recebido. Em seguida, Dom Maikon Magno entregou-lhe as chaves do sacrário, sinal da confiança da Igreja em seu zelo pastoral e da sua missão como guardião fiel dos Santos Mistérios. O Reverendíssimo Mons. Miguel Lima proferiu a Profissão de Fé e prestou o Juramento de Fidelidade, conforme prescreve a disciplina canônica, assumindo com plena consciência os encargos espirituais e administrativos da comunidade que lhe é agora confiada. Encerrado o rito de posse, o Exmo. Sr. Bispo declarou, diante da assembleia reunida, o Rev.mo Mons. Miguel Lima canonicamente empossado como Pároco da Paróquia de São Padre Pio. A Santa Missa prosseguiu com fervor espiritual e profunda participação. Após a oração pós-comunhão, membros da comunidade paroquial dirigiram ao novo Pároco palavras de acolhimento, comunhão fraterna e votos de um ministério abençoado e frutuoso. Por sua vez, o Rev.mo Mons. Miguel Lima expressou sua sincera gratidão ao Bispo, ao povo presente, aos irmãos no sacerdócio e à sua nova comunidade, comprometendo-se a servir com espírito de caridade pastoral e dedicação total ao rebanho que lhe foi confiado. Encerrando a cerimônia de posse. Nada mais havendo a tratar, lavrei a presente ata, que, após ser lida e achada conforme, vai por mim assinada, bem como por Sua Excelência Reverendíssima o Bispo Diocesano, pelo novo Pároco, pelos presbíteros presentes e por duas testemunhas, para que conste nos arquivos da Cúria Diocesana e da Paróquia de São Padre Pio.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL 

Se necessário, fazem-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Diác. ou Pres.: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

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