LIVRETO CELEBRATIVO
POSSE DO REVERENDO PADRE VICTOR
NA PARÓQUIA DE SÃO PAULO APOSTÓLO
PRESIDIDA POR DOM MAIKON MAGNO
Paróquia de São Paulo Apóstolo - 21.08.2025
RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
ANTÍFONA DE ENTRADA
Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
O Senhor o escolheu para a plenitude do sacerdócio e, abrindo o seu tesouro, o cumulou de todos os bens.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
LEITURA DA PROVISÃO
O bispo convida a todos para se sentarem, para que seja lida por um diácono ou sacerdote designado a provisão canônica.
O bispo se senta e recebe a mitra.
DIOECESIS LEIRIENSIS-FATIMENSIS
_____________
DOM MAIKON MAGNO
POR MERCÊ DE DEUS E DA SÉ APOSTÓLICA
TITULI DI AULONA
PREFEITO DO DICASTÉRIO PARA CULTO DIVINO E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS E MESTRE DAS CELEBRAÇÕES PONTIFÍCIAS
BISPO DIOCESANO DE LEIRIA-FÁTIMA
PROVISÃO CANÔNICA
005/2025
Aos diletos filhos espalhados por todo o nosso território diocesano, em especial, o Rev.mo Pe. Victor Giuliani, saúde e paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Cumprindo fielmente os preceitos estabelecidos pelo venerando Código de Direito Canônico, e considerando, com solicitude pastoral, as necessidades emergentes desta Diocese de Leiria-Fátima, desejando prover com prudência e zelo ao bem espiritual dos fiéis da Paróquia de São Paulo Apóstolo, havemos por bem NOMEAR o Reverendíssimo Pe. Victor Giuliani para o ofício de Pároco da Paróquia de São Paulo Apóstolo, com todas as obrigações e faculdades inerentes a tão nobre e sagrado encargo, conforme o direito da Santa Igreja.
Confiando-lhe o cuidado e o pastoreio do povo de Deus que lhe será confiado, determinamos que o mesmo Reverendíssimo proceda com diligência e espírito eclesial ao fiel cumprimento dos deveres próprios do múnus paroquial, nomeadamente:
1. Proclamar, com fidelidade e clareza, a Palavra de Deus, empenhando-se em oferecer aos fiéis uma sólida formação na fé católica, quer por meio de homilias inspiradas e bem preparadas, quer através de momentos de catequese sistemática e evangelização contínua;
3. Zelar, com esmero, pela administração diligente dos Sacramentos, incentivando a oração pessoal, familiar e comunitária, e cuidando da sagrada Liturgia com dignidade, reverência e fidelidade às normas litúrgicas em vigor;
4. Promover a vida litúrgica da Paróquia com especial atenção à preparação das celebrações, evitando abusos e garantindo que tudo quanto se realize no altar do Senhor reflita a beleza, a sacralidade e a fé da Igreja;
5. Exercer o ofício de Bom Pastor com espírito de caridade e prudência, buscando conhecer, acompanhar e orientar os seus paroquianos, especialmente os mais pobres, os enfermos e os que se encontram em situações de sofrimento, sendo-lhes presença viva do Cristo Pastor;
6. Reconhecer o lugar e a missão dos fiéis leigos na vida eclesial, incentivando os movimentos, associações e grupos existentes, favorecendo uma vivência plena da sinodalidade e da corresponsabilidade eclesial, em estreita comunhão com o Bispo, o presbitério e toda a Igreja particular;
7. Representar juridicamente a Paróquia em todos os assuntos civis e canónicos que a ela digam respeito, bem como administrar com prudência, honestidade e transparência os bens temporais confiados à comunidade;
8. Aplicar as Missas pelo povo a si confiado, conforme o preceito canónico, e manter os fiéis devidamente informados sobre a vida pastoral, espiritual e administrativa da paróquia;
9. Cumprir com diligência todas as disposições emanadas desta Sé Diocesana, bem como as normas universais da Igreja, no exercício do seu ofício, sempre em espírito de obediência e fidelidade à missão recebida.
Determinamos que esta nossa Provisão seja lida publicamente e com solenidade durante a Celebração de Posse Canônica, que deverá ocorrer no contexto de uma Santa Missa, com a presença significativa dos fiéis da comunidade paroquial. Esta celebração poderá ser presidida por Nós mesmos, por um Delegado Episcopal, ou por outro presbítero por Nós devidamente designado.
A cerimônia deverá ser registrada em ata própria, a qual será assinada pelas autoridades eclesiásticas presentes e arquivada nos arquivos oficiais da Cúria Diocesana, devendo uma cópia ser conservada igualmente no arquivo paroquial, conforme as normas vigentes.
Esta Provisão entra em vigor na data de sua leitura pública e permanecerá válida até que se determine o contrário por ato formal desta mesma Diocese. Ficam revogadas todas as disposições em contrário.
Confiamos o novo Pároco, e toda a sua missão nesta amada porção do rebanho do Senhor, à poderosa intercessão da Santíssima Virgem Maria, Senhora do Rosário de Fátima, para que o acompanhe, proteja e inspire, e à guarda do Glorioso São José, Patrono da Igreja Universal, para que o fortaleça no cumprimento fiel de seu ministério sacerdotal.
Dado e Passado em Portugal, na Cúria Diocesana, ao vigésimo dia do mês de Agosto, mês das Vocações, do ano Santo Jubilar de dois mil e vinte e cinco.
Em Cristo Jesus,
✠ Maikon Magno
Tituli di Aulona
Bispo Diocesano
Mons. Francisco Vilela
Chanceler da Cúria Diocesana
PROFISSÃO DE FÉ E JURAMENTO DE FIDELIDADE
O novo Pároco, diante do bispo, faz a sua profissão de fé e juramento de fidelidade.
O diácono ou o sacerdote responsável pelo Livro dos Evangelhos permanece à direita do Pároco, para que este possa tocar o Livro durante o juramento de fidelidade.
Eu, Padre Victor Guialini, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber:
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.
Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência as doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.
Eu, Padre Victor Guialini, ao assumir o ofício de Pároco, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.
Terminada a profissão de fé e fidelidade, o bispo de pé prossegue com o ato penitencial.
ATO PENITENCIAL
O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Após um momento de silêncio:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa,
Em seguida, continuam:
E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
GLÓRIA
(Glória a Deus nas alturas)
Canta-se ou recita-se o hino Glória a Deus nas alturas.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. (BIS)
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, NÓS VOS ADORAMOS,
NÓS VOS GLORIFICAMOS, NÓS VOS DAMOS GRAÇAS
POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. (BIS)
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. (BIS)
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DO PAI,
GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM.
GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. (BIS)
ORAÇÃO DA COLETA
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Ó Deus, para defender a fé católica e restaurar todas as coisas em Cristo, cumulastes o papa São Pio X de sabedoria divina e coragem apostólica; concedei benigno que, seguindo seus exemplos e instruções, alcancemos o prêmio eterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Jz 11, 29-39a)
Leitor: Leitura do Livro dos Juízes
Naqueles dias, o espírito do Senhor veio sobre Jefté e ele, atravessando Galaad e Manassés, passou por Masfa e Galaad e de lá marchou contra os filhos de Amon. E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: “Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto”. Jefté passou às terras dos amonitas para combater contra eles, e o Senhor entregou-os em suas mãos. E Jefté fez uma grande mortandade em vinte cidades, desde Aroer até a entrada de Menit e até Abel-Carmim, e assim os filhos de Amon foram subjugados pelos filhos de Israel. Quando Jefté voltou para sua casa em Masfa, sua filha veio-lhe ao encontro, dançando ao som do tamborim. Era a sua única filha, pois não tinha mais filhos. Ao vê-la, rasgou as vestes e bradou: “Ai! Minha filha, tu me prostraste de dor! És a causa da minha desgraça! Pois fiz uma promessa ao Senhor e não posso voltar atrás”. Então ela respondeu: “Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, trata-me segundo o que prometeste, porque o Senhor concedeu que te vingasses de teus inimigos, os amonitas”. Depois, disse ao pai: “Concede-me apenas o que te peço: deixa-me livre dois meses para ir vagar pelos montes com minhas companheiras e chorar a minha virgindade”. “Vai!”, respondeu ele. E deixou-a partir por dois meses. Ela foi com suas companheiras chorar pelos montes a sua virgindade. Passados os dois meses, voltou para o seu pai e ele cumpriu o voto que tinha feito.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 39(40), 5. 7-8a. 8b-9. 10 (R. cf. 8a. 9a))
— ℟. Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
— É feliz quem a Deus se confia; quem não segue os que adoram os ídolos e se perdem por falsos caminhos. ℟.
— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho!” ℟.
— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!” ℟.
— Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios! ℟.
ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS
Terminada a segunda leitura (ou o Salmo Responsorial), estando todos sentados.
O novo Pároco se coloca de joelhos diante do bispo.
O Diácono, ou sacerdote, que entrou com o Livro dos Evangelhos toma solenemente o Livro que esta sobre o altar e entrega ao bispo.
O bispo entrega o Livro dos Evangelhos ao novo Pároco, dizendo:
Pres.: Recebe este Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro. Transforma em fé viva o que lês, ensina aquilo que crês e procura realizar o que ensinas.
Pároco: Dai-me a vossa bênção.
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Pároco: Amém.
O Pároco fica de pé, tendo o Livro dos Evangelhos em suas mãos e sendo ladeado por dois ministros com velas.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Cf. Sl 94(95), 8ab)
ALELUIA, ALELUIA!
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba!
ALELUIA, ALELUIA!
EVANGELHO
(Mt 22, 1-14)
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.
℣.: Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS
Terminada a homilia, o bispo se senta, recebe a mitra e o báculo (caso não tenha feito uso durante a homilia).
O novo Pároco se coloca diante do bispo.
Pres.: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito que prometeste na ordenação. Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem Episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Pároco: Quero!
Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo para louvor e glória de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Pároco: Quero!
Pres.: Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com Ele consagrado a Deus para a salvação dos homens?
Pároco: Quero!
Pres.: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da Palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Pároco: Quero com a Graça de Deus!
O bispo recebe o báculo.
O novo Pároco se aproxima do bispo, se ajoelha e põe suas mãos postas entre as do bispo.
Pres.: Prometes reverência e obediência a mim e aos meus sucessores?
Pároco: Prometo!
Pres.: Deus, que inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição.
Pároco: Amém!
ENTREGA DE SÍMBOLOS E/OU OBJETOS LITÚRGICOS REPRESENTANDO O MINISTÉRIO ASSUMIDO
Pelo corredor central entram os símbolos e/ou objetos litúrgicos que representam o ministério assumido.
Os responsáveis, todos juntos, entram até o meio da igreja. A partir daí entra um por vez.
Sendo que o próximo continua a caminhada somente quando o símbolo e/ou objeto litúrgico anterior já tenha sido entregue.
Entrada e entrega das chaves da igreja:
Pres.: Recebe as chaves da igreja e cuida da parte do povo de Deus que te é confiada. Desempenha com verdadeira caridade e contínua alegria a missão de Pároco,
procurando em tudo agradar a Cristo, o Bom Pastor, do qual foste constituído ministro.
Entrada e entrega do óleo dos catecúmenos:
Pres.: Recebe o óleo que será utilizado no Batismo dos novos filhos de Deus. Cuida para que a vida divina recebida neste sacramento cresça e se desenvolva sempre mais no coração dos fiéis.
Entrada e entrega da chave do sacrário:
Pres.: Lembra-te de que a Eucaristia é ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, recebe a chave do sacrário e zela com todo o cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida desta Paróquia.
DECLARAÇÃO SOLENE DE EMPOSSADO COMO PÁROCO E SAUDAÇÃO AO BISPO
Pres.: Eu, Dom Maikon Magno, Bispo Diocesano da Diocese de Leiria-Fátima, declaro solenemente empossado como Pároco da Paróquia São Padre Pio, o Reverendíssimo Senhor, Mons. Miguel Lima.
ACOLHIDA DO PÁROCO
Pres.: A paz esteja contigo.
Pároco:: O amor de Cristo nos uniu.
O bispo saúda o novo pároco.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
RITOS FINAIS
Pres.: Senhor, acolhei com bondade as nossas oferendas e dai-nos seguir os ensinamentos de São Pio X, para celebrar dignamente estes divinos mistérios e recebê-los com fé. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
PREFÁCIO DOS SANTOS PASTORES I
(A presença dos Santos Pastores na Igreja)
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
Pres.: Na Verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós nos concedeis a alegria de celebrar memória de São Pio X. e fortaleceis a vossa Igreja com o exemplo de sua vida, o ensinamento de sua pregação e o auxílio de suas preces. Por isso, com a multidão dos Anjos e dos Santos, entoamos o hino de vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
SANTO
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e ✠ o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo
Une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo.
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, São Pio X e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Bispo Diocesano Dom Maikon Magno, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
DOXOLOGIA
Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL
Todos: Creio, ó meu Jesus, que estais presente no Santíssimo Sacramento. Amo-vos sobre todas as coisas e desejo possuir-vos em minha alma. Mas como agora não posso receber-vos sacramentalmente, vinde ao menos espiritualmente ao meu coração. E, como se vos tivesse já recebido, uno-me inteiramente a vós; não consintais, Senhor, que de vós jamais me aparte.
COMUNHÃO
ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Cf. Jo 10, 11)
Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: O bom pastor deu a vida por suas ovelhas.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor nosso Deus, na comemoração do papa São Pio X, nós vos pedimos que, pela força desta mesa celeste, nos tornemos firmes na fé e unidos na vossa caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
LEITURA DA ATA DE POSSE
Chanceler ou sacerdote: Aos Vigesímo Primeiro dia do mês de agosto, mês das vocações, do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e vinte e cinco, celebrando a Santa Igreja o Ano Jubilar, na igreja paroquial dedicada a São Paulo Apóstolo, situada no território da Diocese de Leiria-Fátima, pertencente ao Arciprestado de Leiria, pelas Vinte horas e trinta minutos, teve lugar a solene celebração Eucarística de Posse Canônica do novo Pároco, o Reverendíssimo Padre Victor Guialini. A Santa Missa foi presidida por Sua Excelência Reverendíssima, Dom Maikon Magno, Bispo Diocesano de Leiria-Fátima, com a piedosa e numerosa participação dos fiéis da Paróquia de São Paulo Apóstolo, de outras comunidades da região, de religiosos e religiosas, além de diversos presbíteros do Clero diocesano, manifestando-se visivelmente a comunhão eclesial. O Reverendíssimo Padre Victor Guialini foi nomeado para o ofício de Pároco em 20 de Agosto de 2025, conforme consta em Provisão Canônica legitimamente expedida pela Cúria Diocesana de Leiria-Fátima, sob a autoridade de Dom Maikon Magno, Bispo Diocesano desta Diocese, conforme o cân. 522 do Código de Direito Canônico, sendo-lhe confiado o múnus paroquial por tempo indeterminado. Logo após o Rito Inicial, Sua Excelência Reverendíssima, Dom Maikon Magno, Bispo Diocesano de Leiria-Fátima procedeu à leitura solene da Provisão Canônica, dando ciência à assembleia da nomeação do novo Pároco. Seguiu-se a Liturgia da Palavra, na qual o Rev. Padre Victor Guialini, após receber das mãos do Bispo o Evangeliário, proclamou com zelo e reverência o Santo Evangelho, recordando-se, com profundidade e simbolismo, da missão essencial do sacerdote: o anúncio fiel da Palavra de Deus. Durante a homilia, Dom Maikon Magno exortou os fiéis acerca das responsabilidades inerentes ao ministério paroquial, sublinhando a necessidade da mútua colaboração entre pastor e rebanho, na edificação do Reino de Deus, particularmente neste tempo de graça jubilar, propício à renovação espiritual e pastoral da Diocese. Após a homilia, o novo Pároco renovou publicamente as Promessas Sacerdotais, manifestando, diante do seu Bispo e do povo a si confiado, o firme propósito de servir com fidelidade, generosidade e amor ao ministério recebido. Em seguida, Dom Maikon Magno entregou-lhe as chaves do sacrário, sinal da confiança da Igreja em seu zelo pastoral e da sua missão como guardião fiel dos Santos Mistérios. O Reverendíssimo Padre Victor Guialini proferiu a Profissão de Fé e prestou o Juramento de Fidelidade, conforme prescreve a disciplina canônica, assumindo com plena consciência os encargos espirituais e administrativos da comunidade que lhe é agora confiada. Encerrado o rito de posse, o Exmo. Sr. Bispo declarou, diante da assembleia reunida, o Rev. Padre Victor Guialini canonicamente empossado como Pároco da Paróquia de São Paulo Apóstolo. A Santa Missa prosseguiu com fervor espiritual e profunda participação. Após a oração pós-comunhão, membros da comunidade paroquial dirigiram ao novo Pároco palavras de acolhimento, comunhão fraterna e votos de um ministério abençoado e frutuoso. Por sua vez, o Rev. Padre Victor Guialini expressou sua sincera gratidão ao Bispo, ao povo presente, aos irmãos no sacerdócio e à sua nova comunidade, comprometendo-se a servir com espírito de caridade pastoral e dedicação total ao rebanho que lhe foi confiado. Encerrando a cerimônia de posse. Nada mais havendo a tratar, lavrei a presente ata, que, após ser lida e achada conforme, vai por mim assinada, bem como por Sua Excelência Reverendíssima o Bispo Diocesano, pelo novo Pároco, pelos presbíteros presentes e por duas testemunhas, para que conste nos arquivos da Cúria Diocesana e da Paróquia de São Paulo Apóstolo.
BÊNÇÃO FINAL
Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Deus, nosso Pai, que hoje nos reuniu para celebrar a festa de São Pio X, vos abençoe, vos proteja de todo o mal e vos confirme na sua paz.
℟.: Amém.
Pres.: O Cristo Senhor, que manifestou em São Pio X, a força renovadora da Páscoa, vos torne testemunhas do seu Evangelho.
℟.: Amém.
Pres.: O Espírito Santo, que em São Pio X , nos ofereceu um sinal da caridade divina, vos torne capazes de criar na Igreja uma verdadeira comunhão de fé e amor.
℟.: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.